Arquivo do mês: novembro 2016

Apresentamos a equipe que faz parte da nossa Louca Viagem – Com vocês: Andrés Mayo!

O disco Louca Viagem é resultado de muito tempo de estrada e de muito gás. Com o sucesso do financiamento coletivo, a banda contou com uma equipe afiada e afinada que cuidou de cada detalhe pra que o resultado final fosse melhor do que o esperado. E quem cuidou de todo processo de masterização foi um argentino pra lá de gente boa e muito, muito bom em cada trabalho que faz. Apresentamos a você: ANDRÉS MAYO!

 

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Como foi a aproximação com a banda Trem Imperial?

Andrés Mayo: Eu já conhecia o Filipe Narcizo e já tínhamos compartilhado muitos momentos musicais. Gostei muito de ter sido escolhido por eles para participar do processo tão lindo de produção deste disco.

 

Como foi o processo de masterização do disco LOUCA VIAGEM?

Andres: Foi bastante intenso pois a banda buscava um som forte, explosivo, que não só refletisse suas misturas, mas que fosse além. Conversamos muito e ouvimos algumas prévias antes de chegar ao som que queríamos.

 

Como você vê o resultado do disco?

Andres: Acho que o conteúdo musical reflete um enorme crescimento em comparação com o disco anterior, que eu já havia gostado e escutado muito. As letras, as harmonias, toda a parte vocal e instrumental, cresceram muito baseadas em inúmeros ensaios e boas ideias. Eu considero um grande disco!

 

Adelante, galera!!!

Apresentamos a equipe que faz parte da nossa Louca Viagem – Com vocês: Marco Escada!

Hoje a gente dá sequencia à série de entrevistas com a galera linda que participou da nossa LOUCA VIAGEM! A gente sabe que, além de todo trabalho técnico que envolve a gravação de um disco, a parte das fotos é fundamental. E somos muito felizes e agradecidos de ter contado com um cara tão competente nos cliques e com um olhar especial! Apresentamos a vocês: MARCO ESCADA!

 

Como aconteceu a aproximação com a banda para fazer as fotos do encarte? E como foi este processo?

Marcos Escada: Quem me chamou para o trabalho foi Leonardo Garbin, de quem já fui sócio em uma empresa de arte aplicada, pois ele estava criando o projeto gráfico do álbum. Ele me explicou que seriam fotografadas peças de artes visuais e um boneco marionete, também feito por um amigo em comum da UFRGS, o Charles Kray. Tivemos algumas reuniões juntos para pensarmos como seriam as sessões de fotos, e posteriormente, a realização delas.

 

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O que te inspirou?

Escada: Foi tudo pensado em conjunto com o Leonardo e o Charles. Nos inspiramos em quadrinhos, literatura de suspense, video clipes. Após as reuniões de briefing, tivemos os encontros para as sessões, e tudo fluiu com criatividade de acordo com as possibilidades que tínhamos.

 

Como foi a relação com a banda durante o processo fotográfico?

Escada: A banda sempre foi muito prestativa e paciente, participando prontamente de todas as nossas ideias. Somos todos artistas e o trabalho foi uma grande diversão!

 

Qual o conceito deste trabalho? Como foi o planejamento?

Escada: O conceito é misturar algo circense com um clima próximo ao drama, bem de acordo com a música em que possui falas de um apresentador de circo, que no imaginário seria o próprio fantoche. Misturamos ainda as esculturas e demais acessórios artísticos nas composições, como o espelho, que é uma obra de arte cheia de significados. Não foi preciso um planejamento propriamente, pois, de acordo com as ideias que tínhamos, fomos executando e montando os cenários e figurino durante as sessões.

 

E qual foi a tua impressão à respeito do olhar da banda sobre o teu trabalho?

Escada: Acho que a banda ficou feliz com o resultado das fotos, que passou a mistura de conceitos artísticos, assim como eles misturam estilos musicais em suas composições. É recíproco, devo dizer!

 

Além das fotos do encarte, você também fez  fotos lindas de backstage da banda, captando  os momentos de grande emoção e companheirismo  deles no show. Como foi este proceso? 

Escada: Como eu estava nos camarins com eles, quis passar essa emoção que eles estavam sentindo, pois foi um momento marcante em suas vidas como artistas. A preparação, união, combinação de ações, alegria, nervosismo e a realização de estarem apresentando seu trabalho autoral em um local tão importante quanto o Theatro São Pedro para um grande público. Segui a linha do registro documental, mais emotivo, pois com certeza aquele dia foi marcante para eles.

Só tenho a agradecer todos vocês que me receberam tão bem neste projeto, do qual tive a honra de participar! Desde o convite para fazer as fotos de capa e encarte aos cumprimentos finais após o show de lançamento. E que possamos realizar muitos outros encontros, diversões, trabalhos e emoções juntos!

 

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Seguimos o baile! Boa semana, galera!

 

 

Apresentamos a equipe que faz parte da nossa Louca Viagem – Com vocês: Leo Garbin!

Salve, galera!

Hoje a gente vai apresentar O CARA! Ele é o criador do Boneco Fumaça e de todo o projeto gráfico do nosso disco “Louca Viagem”. Mais um integrante da família Imperial e um amigo muito especial: Leo Garbin!
 

Como pintou a aproximação com a Trem Imperial?

Leo Garbin: Conhecia o Andrei e o Filipe de outros carnavais. Não só pessoalmente, mas também de trabalhos e projetos que eles desenvolveram antes da Trem. Já estava ligado na banda e havia visto alguns shows do trio. Um belo dia, o Filipe me ligou para bater um papo sobre eu fazer o projeto gráfico do disco. Topei na hora! Me senti honrado e fiquei feliz pelo convite.
 

Como foi o processo de criação do encarte e da capa do disco LOUCA VIAGEM? Qual foi tua inspiração para esse trabalho?

Leo: Sempre começo ouvindo atenta e incansavelmente um disco em busca de pistas e ideias que possam se tornar imagens. O processo de criação do disco Louca Viagem foi bem mais que simplesmente traduzir sons em imagens para o álbum debut destes jovens. Trabalhamos, em primeiro lugar, no conceito para nome do disco que, quando chegou a mim, se chamava Abra seus olhos e veja. Nessas primeiras sessões de audição, uma das faixas me chamou muito a atenção: Louca Viagem, e essa foi a principal fonte de inspiração. A partir dela e do nome da banda vieram as ideias do maquinista (mascote do álbum) que nos embarca nesse trem, nessa jornada, na louca viagem. Nesse ponto surgiram os primeiros esboços e, a partir do modo teatral como a banda se apresenta, me ocorreu que talvez devesse fugir de soluções gráficas e buscar uma nova linguagem para a criação das artes do disco. Eis que me ocorreu a linguagem do teatro de bonecos, marionetes, títeres, cenários, luz. Foi quando decidimos juntos que trabalhar com objetos reais e fotografia poderia ser um caminho inusitado (especialmente para mim que geralmente sou requisitado para desenhar).

 

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Como acontece todo o processo de desenvolvimento até chegar ao resultado final?

Leo: Sempre é complicado. E não significa que o trabalho não possa fluir de maneira leve, pois fluiu. A banda também tem olhar e sensibilidade aguçadas e isso enriquece muito o processo. Além disso, em quase todo o percurso houve liberdade para se trabalhar e falar. É claro que tivemos discussões, se acaloradas já nem lembro mais, mas estas fazem parte do processo. No entanto, não poderia ter sido diferente à medida que mais pessoas integraram a força tarefa: o artista e bonequeiro Charles Kray, que concebeu o maquinista a partir dos meus desenhos e o fotógrafo Marco Escada, que fez os cliques. Também teve a participação dos amigos do Ateliê O Bestiário, a terceira e definitiva locação de onde saíram as fotos do encarte. Notem, eu disse terceira locação. Antes disso havíamos feito cliques em um museu de marionetes, também fizemos fotos externas em parques da cidade e, por fim, chegamos n’O Bestiário. Isso mostra o quão “chatos” somos todos nós e como também embarcamos nessa louca viagem para produzir esta capa/encarte/postais/adesivo.

Outros pontos são relevantes nessa criação. Voltando à questão da riqueza das músicas, elas apontam imagens o tempo todo; amplificam a potência criativa. A ideia de utilizar a imagem da banda refletida na espelho/obra de arte intitulada Maldita Reflexão, da artista Paola Zordan, também imerge a partir de letras como Cansou de Rodar e Circo Ilusão, por exemplo. O reflexo, a ilusão, os olhos vendados, a luz, o filme; são encontros e devires possíveis destas forças que se complementam. O sistema de dobras que lembram cartões postais, o picote que sugere um destacamento das peças, o adesivo, o código de barras que está descolado do projeto e não interfere na arte, etc. Tudo pensado em detalhes. Ainda, gostaria de pontuar que o trabalho gráfico foi totalmente produzido em Porto Alegre, diferente da maioria dos encartes que são produzidos no Amazonas. Assim poderíamos fazer dezenas de provas de impressão, testais papéis e acabamentos, ajustar à exaustão os tons das fotos até chegarmos no resultado final.

 

O que você achou do resultado final? Foi como você imaginou?

Leo: Até o dia do lançamento do disco estava apreensivo com a reação do público. Sentia sim, a sensação do dever cumprido mas, confesso que foi um dos maiores desafios da minha carreira como artista gráfico. Acredito que conseguimos fazer um trabalho completamente fora do comum em vários sentidos. Tão diferente que ficava me perguntando diversas vezes se não tínhamos ido longe demais. Se fomos ou não, ainda não sei e já não interessa. O que importa é que embarcamos pra valer nessa rica, louca e coletiva viagem. Quantas e boas lembranças tenho quando ouço e olho para esse disco! Gracias pela bonita parceria, Trem Imperial e MS2 discos!

 

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Apresentamos a equipe que faz parte da nossa Louca Viagem – Com vocês: Michele Kisiolar!

Salve, galera!

Esta semana a gente começa a apresentar o baita time que fez e faz parte desta nossa “Louca Viagem”. Aquela galera que cuida e pensa em cada detalhe e que também é responsável pelo resultado final deste disco!

A gente é muito grato a toda esta equipe e fica muito honrado de ter vocês neste projeto! Começamos as apresentações pela super figurinista MICHELE KISIOLAR:

Como começou o seu trabalho com o figurino?

Michele Kisiolar: Ainda criança descobri o amor pela criação e com apenas 12 anos já sabia o caminho que queria percorrer. Em 2004, comecei fazendo um curso de Costura e Modelagem Industrial e posteriormente fiz “Estilismo em confecção Industrial”. Encontrei o FIGURINO em 2012, foi amor à primeira vista! A arte de inventar, de criar, de reciclar no meio onde tudo é possível. Quando entrei a primeira vez na coxia do teatro descobri que não havia outro lugar para me sentir mais livre. Sou de Porto Alegre, mas foi no Rio de Janeiro que consegui voar. O Figurino é muito importante para a concepção da personagem, e dele faço meu caminhar. Hoje, formanda do Curso de Bacharelado em Artes: Habilitação em Figurino e Indumentária da Faculdade SENAI CETIQT no Rio de Janeiro.

Como foi a aproximação com a banda Trem imperial?

Michele: Desde Porto Alegre já acompanhava alguns passos da bandal. Em 2015, a eles entraram em contato comigo pois ficaram sabendo que estava trabalhando com Figurino aqui no Rio de Janeiro e já havia feito o Documentário do Chico Buarque de Holanda (Chico, artista brasileiro), que me inseriu neste meio musical. A partir daí, fizemos reuniões de criação on-line para desenvolver a concepção dos figurinos.

Como pintou o pedido para fazer o figurino da banda e o desenvolvimento do projeto?

Michele: Conversamos muito sobre os instrumentos, as limitações das roupas para não atrapalhar os movimentos nos shows.  Foram pesquisadas roupas do século XVII e XVIII e, claro, que demos um toque atual para concretizar a cena lúdica que a Trem gostaria de passar. Neste processo, tivemos três meses de criação e de desenvolvimento com as buscas dos materiais com alfaiate em Porto Alegre. As cores foram escolhidas de uma forma mais criativa, elas deveriam se ligar, mesmo sendo bem diferentes. No caso, usamos o azul royal, o vermelho bordô e o preto que é uma cor neutra, mas que influenciaria na iluminação do espetáculo. Os bordados nas roupas foram feitos em duas semanas por mim. Com esta criação não poderia usar os tecidos secos, limpos, precisava modificá-los. Fui a Porto para a primeira prova das roupas e essa é uma parte bem importante do processo, pois é neste momento que o artista compreende melhor o lugar que um figurino tem dentro da interpretação. Os figurinos voltaram ao Rio para os ajustes finais e depois foram entregues com a última prova de roupa. A partir daí a Banda fez ensaio fotográfico, e simultaneamente já se preparavam para o Show Louca Viagem.

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Quais são os projetos que você participou nesta área?

Michele: Já trabalhei nos Musicais de “Elis, O Musical”, “Se Eu Fosse Você, O Musical”, “Cassia Eller, O Musical”, “S’imbora, O Musical – a história de Wilson Simonal”, entre outros. Assinei também algumas peças de Teatro como Figurinista, e trabalhei no Documentário do Chico Buarque, além de outras produções de cinema.

Quais os teus planos e onde e como te encontramos?

Michele: Tenho muitos projetos que ao longo destes anos no Rio de Janeiro foram sendo estudados. Acabei a faculdade e tenho planos de conseguir continuar com essa caminhada linda que é a arte! Eu tenho muito a agradecer pois a Trem me deu total liberdade de criar os figurinos.

Namastê!

 

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