Arquivo do mês: dezembro 2016

Apresentamos a equipe que faz parte da nossa Louca Viagem – Com vocês: Giovanna Pozzer

Hoje o papo é sobre olhar e o jeito diferente de se ver tudo que acontece na nossa volta. Um olhar muito especial, que foi peça chave em todo processo de produção do nosso primeiro disco. Ela teve a sensibilidade de captar o que realmente é a Trem Imperial e foi a responsável pelas fotos de figurino e de divulgação do nosso Louca Viagem. Hoje a gente fala sobre a baita GIOVANNA POZZER!

 

Como surgiu o convite para fazer as fotos de figurino e de divulgação da banda?

Giovanna Pozzer: Minha parceria com a Trem começou a amadurecer no final de 2015, durante a edição dos vídeos do show de aniversário de 8 anos da banda. Ao longo de alguns meses, a troca de ideias e as inspirações foram se transformando em amizade e confiança e acredito que essa relação amiga fez com que os meninos me escolhessem para fazer as fotos de divulgação do novo CD.

 

Como foi o processo para fazer estas fotos? E a inspiração?

Giovanna: Fiquei muito feliz com o convite e ao mesmo tempo desafiada. As ideias para as fotos partiram da identidade visual do CD e do novo figurino da banda e, a partir disso, pensamos juntos em como poderíamos viabilizar esse material. Primeiro alugamos um estúdio e fotografei vários quadros da banda. Com um pano preto e poucas luzes, acho que conseguimos nos aproximar bastante do que tínhamos imaginado. Já em outro dia, nos reunimos na casa de um dos integrantes e improvisamos a iluminação e o fundo para fazer uma sessão só do boneco.

 

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Como foi a relação com a banda durante todo o processo?

Giovanna: Acredito que os desafios são essenciais para o amadurecimento e a Trem me instigou profissionalmente e me fez crescer como fotógrafa, me contagiando com sorrisos, boas conversas e com o olhar de empatia e confiança, sempre presente nos momentos de trabalho.

 

Qual o conceito que girou em torno de toda a fotos? E como você avalia o resultado final?

Giovanna: Acho que chegamos em um bom resultado e o objetivo de fazer fotos limpas para direcionar todo o olhar para a banda se cumpriu. Saber que fui escolhida para fazer essas fotos porque a banda acredita na sensibilidade do meu olhar, me fez fotografar com amor. Mesmo sem grandes equipamentos e infraestrutura, os meninos e a Sandra (produtora) em nenhum momento duvidaram que teríamos um bom resultado. A melhor parte de trabalhar com amor, é ver as fotos espalhadas pela cidade e poder olhar para elas não só como um esforço recompensado, mas poder lembrar das risadas e dos bons momentos vividos durante a produção.

 

 

Obrigado, Giovanna!

 

Apresentamos a equipe que faz parte da nossa Louca Viagem – Com vocês: Átila Vianna

Hoje o papo é com um carinha MUITO importante pra nós e que teve participação fundamental em todo o processo do disco porque foi ele quem fez a mixagem e quem sempre trocava e trazia grandes ideias pro nosso primeiro rebento. Um baita profissional, que no Estúdio12 experiênciasonora, do grande Marcelo Fruet, faz projetos incríveis. Com vocês: ÁTILA VIANNA!

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Como foi a tua aproximação com a Banda Trem Imperial?

Átila Vianna: Desde que conheci a Trem, admiro muito o trabalho dos guris. Há uns anos atrás, a Renascentes (banda que faço parte) tocou junto com a Trem e ficamos amigos. Depois, em 2014, eles apareceram aqui pelo estúdio com alguns bounces do que seria o disco “Louca Viagem”.

 
Qual foi a tua motivação e como foi o processo de mixagem do disco?

Átila: Eu me lembro que na época estava com uma quantidade grande de trabalho e seria difícil entregar o disco no prazo que a Trem queria, de modo que num primeiro momento cogitei não pegar o trabalho. Quando escutei algumas faixas, porém, não pensei duas vezes em abraçar o projeto. Logo de cara senti que seria um grande disco. Dali em diante foi trabalho duro, e o desafio de entregar um disco a altura da banda.

 

Você fez uma intervenção no instrumental da banda. Como foi isso e o que viu neste processo musical que te envolveu tanto e tão apaixonadamente?

Átila: Faz parte do nosso modo de trabalhar aqui no estúdio12 intervir criativamente. Alguns artistas, no entanto, são muito apegados as suas músicas e isso as vezes pode bloquear o processo de experimentação. No caso da Trem isso passou longe de acontecer. Os guris abraçaram a nossa viagem, e durante todo processo sempre algum deles estava no estúdio mixando comigo, dando boas idéias e de cabeça aberta. Aprendi muito com os três, cada um a seu modo.

Teve uma ocasião que exemplifica isso muito bem: acho que já passava das 4 da manhã e o Andrei tinha bebido uma dúzia de cervejas, já tava cochilando aqui na técnica, de repente ele abre os olhos e com a lingua meio enrolada balbucia uma sugestão genial pra música. A mixagem do “Louca Viagem” foi assim: bastante trabalhosa mas muito divertida.

 
Como é a tua relação com a banda hoje?

Átila: Firmamos uma amizade boa, as vezes dividimos cervejas por ai. Eu fico aqui na torcida, acompanhando os passos da banda, animado com a repercussão do disco e no aguardo de parcerias futuras.

 

Ainda tem mais por aí! Adelante!