Hoje o papo é com um carinha MUITO importante pra nós e que teve participação fundamental em todo o processo do disco porque foi ele quem fez a mixagem e quem sempre trocava e trazia grandes ideias pro nosso primeiro rebento. Um baita profissional, que no Estúdio12 experiênciasonora, do grande Marcelo Fruet, faz projetos incríveis. Com vocês: ÁTILA VIANNA!
Como foi a tua aproximação com a Banda Trem Imperial?
Átila Vianna: Desde que conheci a Trem, admiro muito o trabalho dos guris. Há uns anos atrás, a Renascentes (banda que faço parte) tocou junto com a Trem e ficamos amigos. Depois, em 2014, eles apareceram aqui pelo estúdio com alguns bounces do que seria o disco “Louca Viagem”.
Qual foi a tua motivação e como foi o processo de mixagem do disco?
Átila: Eu me lembro que na época estava com uma quantidade grande de trabalho e seria difícil entregar o disco no prazo que a Trem queria, de modo que num primeiro momento cogitei não pegar o trabalho. Quando escutei algumas faixas, porém, não pensei duas vezes em abraçar o projeto. Logo de cara senti que seria um grande disco. Dali em diante foi trabalho duro, e o desafio de entregar um disco a altura da banda.
Você fez uma intervenção no instrumental da banda. Como foi isso e o que viu neste processo musical que te envolveu tanto e tão apaixonadamente?
Átila: Faz parte do nosso modo de trabalhar aqui no estúdio12 intervir criativamente. Alguns artistas, no entanto, são muito apegados as suas músicas e isso as vezes pode bloquear o processo de experimentação. No caso da Trem isso passou longe de acontecer. Os guris abraçaram a nossa viagem, e durante todo processo sempre algum deles estava no estúdio mixando comigo, dando boas idéias e de cabeça aberta. Aprendi muito com os três, cada um a seu modo.
Teve uma ocasião que exemplifica isso muito bem: acho que já passava das 4 da manhã e o Andrei tinha bebido uma dúzia de cervejas, já tava cochilando aqui na técnica, de repente ele abre os olhos e com a lingua meio enrolada balbucia uma sugestão genial pra música. A mixagem do “Louca Viagem” foi assim: bastante trabalhosa mas muito divertida.
Como é a tua relação com a banda hoje?
Átila: Firmamos uma amizade boa, as vezes dividimos cervejas por ai. Eu fico aqui na torcida, acompanhando os passos da banda, animado com a repercussão do disco e no aguardo de parcerias futuras.
Ainda tem mais por aí! Adelante!